Numa breve declaração virtual, Defrin assinalou que o exército israelita está a monitorizar os movimentos do Irão e garantiu que Teerão se está a preparar para responder novamente a Israel, após o primeiro ataque lançado hoje de manhã com uma centena de drones intercetados pelas forças israelitas.
"Estamos a monitorizar o Irão, a preparar-nos para uma resposta iraniana; sabemos que eles se estão a preparar para responder e disparar contra nós", disse o porta-voz militar.
Quanto à operação militar, Defrin referiu que as Forças de Defesa de Israel (FDI) "estão a operar de acordo com um plano ordenado e gradual".
"Atualmente, as FDI continuam o ataque planeado contra os alvos da operação, juntamente com uma defesa sólida do Estado de Israel", acrescentou.
"Temos objetivos para a guerra e continuaremos a operar de acordo com eles até que sejam alcançados. Repito, temos metas e objetivos bem definidos para esta operação. É uma operação gradual. Não vou partilhar os objetivos operacionais que vamos atacar por razões óbvias", disse ainda.
O porta-voz militar recomendou aos cidadãos que fiquem atentos aos avisos de segurança e ajam com "calma e responsabilidade", avisando que "se aproximam dias complexos e difíceis".
Defrin assegurou que, durante o ataque desta madrugada ao Irão, Israel matou a "elite de segurança" iraniana e eliminou o "arsenal nuclear" daquele país, o que foi feito "graças à identificação precisa e de alta qualidade do Departamento de Inteligência e à execução precisa das forças aéreas".
Entre os últimos altos cargos militares iranianos cuja morte foi anunciada por Israel está o chefe da Força Aérea da Guarda Revolucionária, Amir Ali Hajizadeh, que Defrin responsabilizou por "repetidos ataques contra cidadãos israelitas e o Estado de Israel".
"É responsável pelo lançamento de centenas de mísseis em abril e outubro do ano ado" contra Israel, disse o porta-voz militar.
O responsável lembrou que outro dos alvos do ataque israelita desta madrugada, perpetrado por 200 caças, foi a central nuclear iraniana de Natanz, ao mesmo tempo em que era exibido um vídeo com uma simulação dos pisos subterrâneos que supostamente albergam essa central.
"Atacámos a zona subterrânea e atacámos outras infraestruturas vitais do local, que permitem o seu funcionamento contínuo. Durante muitos anos, o regime iraniano tem trabalhado para obter armas nucleares neste local", explicou Defrin.
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