Distúrbios anti-imigração na Irlanda do Norte. Há 15 polícias feridos

Quinze agentes policiais ficaram feridos na sequência de distúrbios ocorridos na segunda-feira à noite na localidade de Ballymena, no norte da Irlanda do Norte, motivados por questões de natureza racial, confirmou hoje a polícia nacional (PSNI).

Irlanda do Norte protestos

© Charles McQuillan/Getty Images

Lusa
10/06/2025 15:16 ‧ ontem por Lusa

Mundo

Irlanda do Norte

As forças de segurança informaram que os confrontos começaram após uma manifestação convocada naquela localidade em resposta a uma alegada agressão sexual.

 

De acordo com a PSNI, várias pessoas encapuzadas afastaram-se do protesto pacífico, erigiram barricadas e atacaram habitações e estabelecimentos numa zona de Ballymena.

Os agressores atacaram ainda os agentes da polícia autónoma com engenhos incendiários e pedras, provocando ferimentos a 15 elementos da força de segurança.

Um porta-voz da polícia classificou o incidente, que resultou na detenção de um homem de 29 anos, como um "crime de ódio com motivações raciais".

O deputado local Jim Allister, líder do partido radical Voz Unionista Tradicional (TUV), afirmou que o "contexto" da manifestação está relacionado com uma "mudança demográfica significativa na zona", causada por uma "imigração desenfreada".

O político protestante sublinhou que os distúrbios ocorreram após uma manifestação "pacífica" organizada em apoio à família de uma criança que terá sido vítima de uma agressão sexual.

Relativamente a este caso, dois adolescentes compareceram na segunda-feira perante um tribunal em Coleraine, acompanhados por um intérprete de romeno, tendo o Ministério Público apresentado acusações por tentativa de violação.

A ministra da Justiça e da istração Interna da Irlanda do Norte, Naomi Long, declarou-se hoje "horrorizada" com os ataques perpetrados contra a polícia, estabelecimentos comerciais e "residentes aterrorizados".

A governante, que lidera o Partido da Aliança, de cariz multiconfessional, apelou aos políticos locais e líderes comunitários para que condenem os distúrbios e usem a sua influência a fim de "evitar novos episódios de desordem ou violência".

"Os ataques a residências e a agentes da polícia não têm outro propósito senão causar danos às comunidades e agravar as tensões", frisou Long, membro do Governo de Belfast, composto por nacionalistas e unionistas.

Leia Também: Dinamarca sorriu na reação à goleada sofrida em Portugal (com Hjulmand)

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