O ataque tinha como alvo uma base militar na região de Ryazan, a sudeste de Moscovo, anunciou hoje a Guarda Nacional na rede Telegram, descrevendo que "durante a sua detenção, o criminoso ofereceu resistência armada e foi neutralizado".
A força russa acrescentou que apreendeu uma pistola e "dois drones prontos para levantar voo", equipados com granadas.
A Ucrânia, que enfrenta a invasão russa em grande escala desde 2022, realizou uma operação complexa no ado fim de semana, com drones explosivos instalados secretamente na Rússia.
A operação atingiu ou destruiu várias aeronaves militares, incluindo aparelhos que estavam estacionados a grande distância da linha da frente.
Kiev assumiu hoje também a responsabilidade pelo bombardeamento de outras duas bases aéreas russas durante a última noite, nas regiões de Saratov e Ryazan, alegando ter atingido depósitos de combustível.
A Rússia acusa a Ucrânia de estar por trás das explosões que provocaram o colapso de duas pontes e acidentes de comboio no ado fim de semana, matando sete pessoas e ferindo mais de 100, incluindo crianças, nas regiões fronteiriças russas de Kursk e Bryansk.
A Ucrânia assumiu também a responsabilidade por um ataque bombista na ponte da Crimeia, que liga a península anexada à Rússia, tendo o Kremlin referido que não causou danos, apesar de as imagens divulgadas pelo Exército de Kiev exibirem estragos na infraestrutura.
Os militares russos, por sua vez, realizaram novos ataques escala durante a última noite em nove regiões ucranianas, matando pelo menos quatro pessoas e ferindo cerca de 50.
Leia Também: "O Papa da paz". Costa conheceu Papa Leão XIV e mostrou as fotografias