Censo de 2027 vai custar 96,2 milhões a Moçambique

O Instituto Nacional de Estatísticas (INE) moçambicano prevê registar, no recenseamento populacional de 2027, 36 milhões de habitantes, mais dez milhões face ao censo de 2017, gastando 96,2 milhões de euros com a operação, foi hoje anunciado.

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Lusa
02/06/2025 14:38 ‧ há 2 dias por Lusa

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Ao apresentar a estrutura organizativa do plano do quinto recenseamento geral da população e habitação, a presidente do INE, Elisa Ana Mónica Magaua, avançou que se espera um crescimento face à operação de 2017, quando foram registados pouco mais de 26 milhões de habitantes em Moçambique.

 

O recenseamento geral da população e habitação vai decorrer de 01 a 15 de agosto de 2027, a decorrer pela primeira vez através das plataformas digitais e com resultados em seis meses.

"O primeiro desafio consiste na realização de um senso digital num país pouco digitalizado, os recursos humanos escassos com qualificação, a cobertura parcial da rede elétrica e de internet e o estado precário das vias de o", disse a presidente do INE.

A realização do recenseamento populacional, disse Elisa Ana Mónica Magaua, está avaliada em pouco mais de 110 milhões de dólares (96,2 milhões de euros), em que o Banco Mundial já garantiu o financiamento inicial de 12,7 milhões de dólares (11 milhões de euros).

A presidente do INE garantiu também estarem criadas as condições para a realização do recenseamento populacional para deslocados em face de ataques terroristas e outros por eventos climáticos.

A primeira-ministra de Moçambique, Maria Benvinda Levi, presente no lançamento do quinto censo populacional, pediu o envolvimento de todos na atividade, defendendo que se trata de uma ação que visa aferir o estágio do país nos seus diferentes seguimentos.

"O censo da população e habitação trará informações essenciais que poderão auxiliar na conceção de programas que visam reduzir desigualdades no o às oportunidades e na definição de políticas públicas assertivas, assim como no alcance das metas definidas no âmbito dos objetivos de desenvolvimento sustentável das Nações Unidas e da Agenda 2063 da União Africana", disse a primeira-ministra, ao fazer o lançamento do recenseamento.

O Governo moçambicano tinha avançado em maio o que o recenseamento populacional de 2027 vai determinar: "quanta população infantil temos, quanta população jovem, adulta e na terceira idade temos, portanto, o censo populacional vai-nos permitir falar com certeza sobre o processo de desenvolvimento e também vai permitir que planifiquemos de forma melhor as diferentes dinâmicas e diferentes necessidades que as populações tem em relação ao nosso país".

"Moçambique adotou de dez em dez anos fazer o censo populacional para compreender as dinâmicas populacionais territoriais que ocorrem para compreender quem somos, onde estamos, como estamos e onde cada um está de facto, para depois, com os resultados que isto nos vai dar, permitir que o Governo defina melhores políticas", declarou o porta-voz do Conselho de Ministros, Inocêncio Impissa.

O censo "vai ajudar a melhor planificar para resolver os problemas das populações", insistiu.

 O Instituto Nacional de Estatísticas (INE) estima em 34 milhões a população moçambicana em 2025, contra pouco mais de 26 milhões do último censo, realizado em 2017.

Leia Também: Moçambique prevê vacinar 18 milhões de crianças contra pólio em 5 dias

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