A informação foi adiantada, segundo a mesma fonte, depois de um funcionário israelita ter afirmado que o seu país "não cooperará" com a iniciativa.
Numa declaração conjunta, a delegação condenou "a decisão de Israel de proibir a visita da comissão a Ramallah e o encontro com o Presidente do Estado da Palestina, Mahmoud Abbas", afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros jordano, em comunicado.
Está previsto o chefe da diplomacia da Arábia Saudita, Faisal bin Farhan, liderar a delegação, composta pelos seus homólogos dos Emirados Árabes Unidos, Egito, Jordânia, Qatar e Turquia.
A visita está enquadrada nos preparativos para uma conferência sobre a solução dos dois Estados, a realizar em junho, na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, sob a liderança da França e da Arábia Saudita, e onde Paris deverá reconhecer oficialmente o Estado da Palestina.
O atual Governo de Israel, liderado por Benjamin Netanyahu e considerado o mais radical da história do país, opõe-se frontalmente à criação de um Estado palestiniano e tem adotado diversas medidas nos últimos dois anos, incluindo a expansão de colonatos, para aprofundar a ocupação e a anexação de facto da Cisjordânia.
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