Talibãs convocam recitação do Corão em solidariedade com palestinianos

O governo talibã do Afeganistão convocou hoje uma recitação coletiva do Corão nas mesquitas de todo o país, como demonstração de solidariedade para com o povo de Gaza e a crise humanitária em curso.

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Lusa
30/05/2025 13:11 ‧ ontem por Lusa

Mundo

Médio Oriente

O primeiro-ministro afegão, Mohammed Hassan Akhund, fez o apelo num comunicado no qual sublinhou a importância desta expressão religiosa unificada.

 

"Peço a toda a nação do Afeganistão que recite hoje o Sagrado Corão em uníssono nas mesquitas, após as orações de sexta-feira, para expressar compaixão, condolências e apoio aos muçulmanos da Palestina, para orar pela salvação e vitória dos 'mujahideen' [combatentes] palestinianos e da nação, e para expressar solidariedade em geral", refere no comunicado.

O apelo à recitação faz parte de uma declaração mais ampla, na qual Akhund critica fortemente a resposta da comunidade internacional à situação em Gaza, considerando-a um "silêncio doloroso".

O primeiro-ministro condenou ainda as ações de Israel, classificando-as como "um genocídio" e instou todas as nações a tomarem medidas decisivas para travar os ataques.

Ao explicar a iniciativa de recitar o Corão, o líder talibã expressou a sua esperança de que o povo afegão demonstre compaixão, condolências e apoio inabalável aos muçulmanos da Palestina.

"Peço a Alá Todo-Poderoso que conceda a vitória a estes pobres e oprimidos muçulmanos e que destrua, arruíne e humilhe os ocupantes israelitas e os seus apoiantes estrangeiros", afirmou.

Os talibãs têm manifestado consistentemente a sua oposição a Israel, exigindo uma posição unificada das nações islâmicas e condenando as ações que violam o direito internacional.

Dados publicados pelo Ministério da Saúde de Gaza, os quais a ONU considera fiáveis, indicam que mais de 54.000 palestinianos foram mortos desde outubro de 2023, quando o grupo islamita Hamas atacou Israel, dando início à guerra.

A crise em Gaza agravou-se este ano, depois de Israel ter blocado a entrada no território de bens essenciais como alimentos, água, medicamentos ou combustível, deixando 2,1 milhões de pessoas em risco de morrer à fome.

Leia Também: Operação do Paquistão na Caxemira mata dois polícias e quatro talibãs

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