Kremlin rejeita ideia de cimeira entre Putin, Zelensky, Trump e Erdogan

O Kremlin rejeitou hoje uma reunião proposta pela Turquia entre Vladimir Putin, Volodymyr Zelensky e Donald Trump, condicionando qualquer cimeira deste tipo à obtenção de resultados nas negociações com Kyiv.

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Lusa
30/05/2025 13:09 ‧ ontem por Lusa

Mundo

Ucrânia

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, também afirmou que a Rússia enviaria uma delegação que estaria pronta para novas negociações com a Ucrânia na segunda-feira em Istambul, mesmo que Kyiv ainda não tenha confirmado formalmente a sua participação.

 

"A nossa delegação de negociadores partirá para Istambul. E está disposta, a partir da manhã de segunda-feira, a continuar as conversações, a segunda ronda de negociações», disse Peskov na sua conferência de imprensa telefónica diária.

A Rússia propôs 02 de junho em Istambul como data e local para a reunião, que se seguirá à realizada no dia 16 de maio na mesma cidade turca.

Ambas as partes confirmaram que já estão prontos os memorandos de acordo que concordaram em preparar após a conversa telefónica entre os presidentes russo, Vladimir Putin, e norte-americano, Donald Trump, no dia 19.

"Esperamos que ambos os projetos, o russo e o ucraniano, sejam abordados na segunda ronda", disse hoje Peskov.

O mesmo se aplica ao documento com as condições para a declaração de cessação das hostilidades em toda a frente russo-ucraniana.

No entanto, a Ucrânia insiste que quer estudar o conteúdo do memorando russo antes de viajar para Istambul, a fim de preparar uma resposta ponderada.

Moscovo considera que essas exigências não são justificadas, o que Kyiv interpretou como uma nova manobra dilatória para continuar a atual ofensiva no Donbass e no norte da Ucrânia.

Por outro lado, Peskov descartou hoje tanto a presença de representantes europeus em Istambul como uma cimeira tripartida entre Putin, Trump e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, sob mediação do homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan, até que as negociações produzam resultados concretos.

No entanto, reconheceu que, "seja como for, "o futuro da segurança europeia terá de ser discutido com os europeus. 

"É algo inevitável", frisou.

A imprensa internacional divulgou que a Rússia quer que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) se comprometa por escrito a deixar de se expandir para as fronteiras russas, ou seja, a renunciar à adesão da Ucrânia, Geórgia e Moldávia.

Entre as exigências russas para um cessar-fogo, Moscovo pretende que os países ocidentais suspendam o fornecimento de armas a Kyiv, que acordou esta semana com a Alemanha o fabrico conjunto de armamento e mísseis de longo alcance.

Leia Também: Novas negociações em Istambul? Rússia aguarda "resposta" de Kyiv

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