Kallas e ministros europeus celebram Dia da Europa na Ucrânia

A Alta Representante da União Europeia para a Política Externa, Kaja Kallas, celebrou hoje o Dia da Europa com os ministros dos Negócios Estrangeiros de vários países membros, na cidade de Lviv, oeste da Ucrânia.

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© Dursun Aydemir/Anadolu via Getty Images

Lusa
09/05/2025 09:12 ‧ há 2 semanas por Lusa

Mundo

Ucrânia

Kaja Kallas e os ministros dos Negócios Estrangeiros europeus homenagearam os ucranianos que morreram na guerra com uma oferenda de flores.

 

"Hoje, celebramos o Dia da Europa com a Ucrânia e o seu povo. Porque numa família, tanto as alegrias como as dificuldades são partilhadas. Juntamente com os ministros dos Negócios Estrangeiros, estamos unidos à Ucrânia por uma paz justa. Acreditamos no futuro", disse Kallas.

Na quinta-feira, a chefe da diplomacia europeia anunciou que a Ucrânia e os países que a apoiam vão aprovar hoje a criação de um tribunal especial para julgar os "crimes de agressão" russos.

Essa 'luz verde' política é esperada hoje em Lviv, no oeste da Ucrânia, durante a visita dos ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE), na mesma altura em que a Rússia celebra em Moscovo os 80 anos da vitória contra a Alemanha nazi, em 1945.

"Não haverá impunidade", garantiu Kallas à imprensa, no final de uma reunião informal dos ministros dos Negócios Estrangeiros europeus na capital polaca.

Esta deslocação simbólica à Ucrânia, a 09 de maio, Dia da Europa, deve servir para recordar que "todos aqueles que apoiam verdadeiramente a paz não podem estar ao lado de [Vladimir] Putin", o Presidente russo, sublinhou.

O tribunal especial para "crimes de agressão" da Rússia na Ucrânia irá trabalhar em conjunto com o Tribunal Penal Internacional (TPI), que já emitiu mandados de captura internacionais para vários líderes russos, incluindo o próprio Putin.

O TPI não tem, contudo, competência para julgar a Rússia por "crimes de agressão", razão pela qual surgiu a ideia de criar este tribunal especial, apresentada pouco depois da invasão russa da Ucrânia, a 24 de fevereiro de 2022.

O processo para a sua criação acelerou com o regresso do magnata republicano Donald Trump para um segundo mandato na Casa Branca (2025-2029) e com o receio de que seja concedida imunidade a Vladimir Putin e outros dirigentes russos, em caso de acordo de paz.

A Alta Responsável da UE para a Política Externa e de Segurança anunciou também a disponibilização de mil milhões de euros para a indústria de Defesa ucraniana, financiados pelos juros gerados pelos bens russos congelados na Europa.

Leia Também: Marcelo considera que projeto europeu tem sido um sucesso e "é invejado"

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