Empregado do McDonald's levou à detenção de Mangione. Será recompensado?

Muito se falou da recompensa de 60 mil dólares (cerca de 72 mil euros). Mas o funcionário irá receber este valor 'chorudo'?

ALTOONA, PENNSYLVANIA - DECEMBER 10: The Altoona McDonald's on East Plank Road is seen where murder suspect Luigi Mangione was identified and later arrested on December 9, 2024 in Altoona, Pennsylvania. Mangione has been arraigned on weapons and false ide

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Notícias ao Minuto
13/12/2024 23:39 ‧ 13/12/2024 por Notícias ao Minuto

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Luigi Mangione

Foi um empregado do McDonald's, do estado norte-americano da Pensilvânia, que fez a chamada que levou à detenção de Luigi Mangione, acusado da morte de Brian Thompson, CEO da seguradora norte-americana UnitedHealthcare. As autoridades estavam a oferecer uma recompensa de milhares por informações, mas será que este funcionário da cadeia de fast food vai receber o dinheiro?

 

Segundo a Associated Press (AP), nos cinco dias de buscas pelo suspeito, a linha de denúncias 'Crime Stoppers' do Departamento de Polícia de Nova Iorque recebeu mais de 400 denúncias. Cerca de 30 dessas dicas relativas aos movimentos de Luigi Mangione antes e depois do tiroteio foram úteis, mas foi a chamada do funcionário do McDonald's em Altoona que levou a que as autoridades o conseguissem localizar e deter. 

Contudo, os 60 mil dólares (cerca de 72 mil euros) de recompensa do FBI e do programa 'Crime Stoppers', para qualquer pessoa que denunciasse uma informação que levasse à resolução do caso, não são assim tão fáceis de obter. Segundo a AP, quaisquer recompensas podem levar muito tempo a ser libertadas e podem ser inferiores ao montante total após impostos. 

As autoridades indicaram que ainda está a ser determinado exatamente quem receberá uma recompensa ou parte dela, mas o funcionário em questão "é elegível para receber a recompensa", segundo informaram.

Note-se, contudo, que a maioria das recompensas exige uma condenação. Dada a natureza das acusações de homicídio e as múltiplas jurisdições envolvidas, pode demorar um ano ou mais até que o julgamento comece.

Sublinhe-se que Brian Thompson, CEO da United Healthcare, foi assassinado a tiro à porta de um hotel em Manhattan, em Nova Iorque, no ado dia 4 de dezembro. O atirador colocou-se em fuga, mas foi intercetado menos de uma semana depois, na segunda-feira. 

Quando foi detido, Mangione, oriundo de uma importante família do setor imobiliário de Maryland, tinha na sua posse uma arma impressa a 3D que a polícia acredita ser a que foi a utilizada para matar Brian Thompson.

Mangione tinha ainda um documento manuscrito de três páginas, no qual sugeria ter "má vontade em relação" às corporações norte-americanas.

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