Cerca das 09:25 em Lisboa, o PSI invertia a tendência da abertura e descia 0,04% para 7.422,91 pontos, com sete 'papéis' a descer e oito a subir a cotação.
Às ações da Mota-Engil seguiam-se as da Semapa, Altri e Galp, que desciam 0,47% para 17,12 euros, 0,38% para 5,24 euros e 0,31% para 14,65 euros.
Mais moderadamente, as ações da Jerónimo Martins, CTT e Navigator desvalorizavam-se 0,27% para 21,82 euros, 0,13% para 7,47 euros e 0,12% para 3,41 euros.
Em sentido contrário, as ações da Ibersol e NOS avançavam 0,81% para 9,98 euros e 0,78% para 3,88 euros, enquanto as do B e da EDP Renováveis subiam ambas 0,62% para 0,69 euros e para 8,98 euros.
Com a mesma tendência, as ações da EDP e REN subiam 0,57% para 3,56 euros e 0,34% para 2,98 euros.
As outras duas ações que se valorizavam eram as da Sonae e da Corticeira Amorim, que subiam 0,32% para 1,24 euros e 0,13% para 7,71 euros.
As principais bolsas europeias abriram hoje em baixa, à espera da inflação de maio da zona euro, que confirmou o processo desinflacionista, fundamental para que o BCE volte a baixar as taxas de juro na quinta-feira.
A taxa de inflação homóloga da zona euro deverá ter abrandado para os 1,9% em maio, segundo uma estimativa rápida hoje divulgada pelo Eurostat.
De acordo com o serviço estatístico europeu, o indicador deverá abrandar na média dos países da moeda única para os 1,9%, comparando-se com os 2,2% de abril e os 2,6% de maio de 2024, e é a menor desde setembro de 2024 (1,7%).
Os mercados estão pendentes da inflação da zona euro, num contexto de intensificação da guerra comercial entre os EUA e a China e a apenas um dia da entrada em vigor do aumento das tarifas de 25% para 50% aplicadas às importações de aço e alumínio pelos Estados Unidos.
A guerra comercial entre a China e os EUA continua a centrar a atenção dos investidores, depois de Pequim ter rejeitado as acusações de Washington de uma alegada violação do acordo alcançado em maio para reduzir temporariamente as tarifas bilaterais.
Hoje, a OCDE reduziu as previsões para a economia mundial em quatro décimas de ponto percentual, tanto para este ano como para o próximo, devido à guerra comercial desencadeada desde a chegada de Donald Trump à Casa Branca, um fator que afetará principalmente os Estados Unidos e os seus vizinhos México e Canadá.
O recrudescimento da guerra comercial continua a enfraquecer o dólar, e o euro, embora tenha caído hoje, permanece acima de 1,14 dólares.
O euro estava a recuar para 1,1431 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, contra 1,1419 dólares na segunda-feira e 1,1509 dólares em 21 de abril, um novo máximo desde 12 de novembro de 2021.
A bolsa em Wall Street fechou a 'verde' na segunda-feira.
O ouro por onça troy, um ativo de refúgio, estava a descer para 3.358,63 dólares, contra 3.371,93 dólares na segunda-feira e o atual máximo histórico, de 3.414,65 dólares, verificado em 21 de abril.
O preço do petróleo Brent para entrega em agosto, a referência na Europa, subia para 64,86 dólares por barril, contra 64,63 dólares na segunda-feira.
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