Após o último dia no Complexo Olímpico de Piscinas do Funchal, na Madeira, os cinco ouros, três pratas e três bronzes dos espanhóis comprovaram o amplo favoritismo de que gozava aquela seleção antes do arranque.
A Itália e a Áustria, com dois cada, foram os únicos países a conseguir mais do que um título europeu, acabando nas posições seguintes do medalheiro, em que não consta Portugal, 'à porta' no dueto misto livre, com o quarto lugar de Daniel Ascenso e Filipa Faria.
No último dia, a Itália venceu a final de equipas de acrobático, secundada pela Ucrânia e com a Espanha no bronze, o mesmo lugar que ocupou Dennis González na final de solo técnico.
Aqui, imperou o britânico Ranjuo Tomblin, uma das estrelas em ascensão da modalidade, com o italiano Filippo Pelati no segundo posto.
Sem surpresas na muito aguardada final de solo técnico absoluto, em que a austríaca Vasiliki Alexandri se impôs, juntando este ouro ao das duas irmãs gémeas, Anna-Marina e Eirini-Marina, no dueto livre.
A espanhola Iris Tió Casas acumulou um total de seis medalhas ao longo do evento, sendo a grande fitura do evento, e hoje foi segunda nesta final de solo, com a alemã Klara Bleyer no bronze.
"A verdade é que o objetivo era voltar com uma medalha em cada prova que nadei, então está cumprido. Mas tenho um bronze e duas pratas. Oxalá fossem todas de ouro, mas mesmo assim fico muito contente e orgulhosa", disse, em declarações à Lusa.
As sensações antes dos Mundiais, daqui a mês e meio, são "boas", e mostram "que o trabalho que se tem levado a cabo está a dar frutos".
"O nível está muito alto e há muitos países a trabalhar muito bem na Europa. Oxalá continuam, porque quanto mais competição, mais cresce esta modalidade", acrescentou.
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