O mundo está, esta segunda-feira, de luto pela morte do Papa Francisco, aos 88 anos de idade, na sequência de uma série de complicações de saúde, entre elas, problemas nas articulações, uma inflamação no intestino grosso e, mais recentemente, uma pneumonia.
Jorge Mario Bergoglio deixa para trás um legado nos mais variados quadrantes da sociedade, inclusive, no desporto. Mais concretamente, no futebol, modalidade que sempre acompanhou com particular interesse, ainda para mais, quando o tema em questão era o 'seu' San Lorenzo.
No currículo conta, inclusive, com um caricato episódio ocorrido em 1990, quando era bispo auxiliar de Buenos Aires. Na altura, tinha por hábito benzer os jogadores antes de cada jogo, mas acabou por ser expulso pelo treinador, Alfio Basile, que temia que desse azar.
Esta foi, de resto, uma história de amor que se manteve até aos últimos dias da vida, conforme chegou a confessar: "Para mim, o San Lorenzo era o clube da família. O meu pai jogava na equipa de basquetebol. Quando éramos crianças, a mãe vinha connosco ao Gasómetro".
Em 2013, dias depois de assumir o cargo de Papa, o argentino foi fotografado com uma camisola do San Lorenzo, nas imediações da Basílica de São Pedro, e, no ano seguinte, recebeu mesmo a equipa, no Vaticano, após a conquista da Taça Libertadores.
De Cristiano Ronaldo a... Pelé
No entanto, a ligação de Jorge Mario Bergoglio ao futebol não se ficou por aqui. Em fevereiro de 2022, chegou mesmo a receber, das mãos de Dolores Aveiro, uma camisola do Manchester United com o nome do filho, Cristiano Ronaldo.
Já este ano, o Papa Francisco acabaria surpreender tudo e todos, quando surpreendeu tudo e todos ao nomear aquele que, na sua opinião, é o melhor jogador de todos os tempos... 'ignorando' os compatriotas Diego Armando Maradona e Lionel Messi.
"Maradona, como jogador, foi grande, mas, como homem, falhou. Pobre, resvalou com a companhia daqueles que o elogiavam e não o ajudavam. Messi é corretíssimo. É um senhor. Para mim, destes três, o grande senhor é Pelé", afirmou.
"Foi um homem de grande coração. Falei com Pelé, conheci-o, uma vez, num avião, quando estava em Buenos Aires e falámos. Era um homem de muita humildade", completou o homem que, esta segunda-feira, deixa um vazio nos corações de milhões de pessoas.
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